“O trabalho precoce subtrai horas de lazer e estudo. Com isso, gera adultos frustrados, infelizes, despreparados para competir com aqueles que puderam dedicar seu precioso tempo às brincadeiras e potencialização de seus talentos e capacidades. A equação, para eles, é perversa. Quem nasceu econômica e socialmente menos favorecido tem como triste sina a eternização da miséria. O trabalho infantil tem, na pobreza, causa e consequência. É um círculo vicioso, que se retroalimenta”¹.
O dia 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002 (no Brasil, em 2007). Desde então, a OIT convoca a sociedade, os trabalhadores, os empregadores e os governos do mundo todo a se mobilizarem contra o trabalho na durante a infância.
O trabalho infantil ainda é uma realidade para milhões de meninas e meninos no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC), em 2016, havia 2,4 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 6% da população (40,1 milhões) nesta faixa etária.
O trabalho infantil deixa marcas na infância que, muitas vezes, tornam-se irreversíveis e perduram até a vida adulta. Traz graves consequências físicas, psicológicas educacionais e familiar. Juntos precisamos dizer um sonoro “não” ao trabalho infantil e um vibrante “sim” à educação.
Fontes:
1) Texto de José Oliva e João César;
2) Ministério Público do Paraná
3) FNPETI – Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – 12/06/2019
4) Fotos: autor(s) desconhecido(s).