Boletim do Dieese (Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Emprego em Pauta revela, que entre o 3º e o 4º trimestre de 2018, quase 5 milhões de trabalhadores tiveram as jornadas de trabalho reduzidas para menos de 30 horas semanais. Trata-se uma análise do crescimento da subocupação no País.
Entre esses, 1,3 milhão ficaram insatisfeitos com essa mudança e declararam que gostariam de trabalhar mais horas. Esses trabalhadores tornaram-se parte do crescente número daqueles que são considerados subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
No total, havia quase 7 milhões de pessoas nessa situação no final de 2018, ou seja, 7% dos ocupados do país. Na última divulgação, referente ao 1º trimestre de 2019, o número de subocupados foi estimado em 6,8 milhões. Este Boletim destaca alguns fatores que levam trabalhadores a entrarem na situação de subocupados.
Subocupados
São consideradas subocupadas as pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana e que gostariam e estavam disponíveis para trabalhar mais horas.
O número de subocupados tem crescido, pelo menos desde o final de 2015. Esse crescimento é reflexo do fraco desempenho da atividade econômica, incapaz de gerar quantidade suficiente de postos de trabalho adequados e que atendam aos anseios dos trabalhadores, principalmente no que se refere à remuneração.
Fonte: DIAP, via Portal DMT.